Texto do Eixo de Pesquisa: Espiritismo,
Políticas e Promoção Social
Produção: Márcio Alexandre
Uma questão está acalorando as
conversas e até as prédicas nas casas espíritas do Brasil nos últimos anos: a
política nacional. Em tempos de polarização desse cenário, o movimento não deixou de ser influenciado
por esse momento que, vez ou outra, eleva ao ringue das discussões adeptos da
causa kardeciana. Por que será que o exercício da política é ainda visto por
muitos como algo malsão? O que tem de errado na política para que esta seja
taxada como algo pernicioso no meio? Seria o espírita um indivíduo superior na
escala dos encarnados e que por isso, inalcançável pelos problemas sociais para
não ter que se (pre)ocupar com eles? Será que o adepto da doutrina dos Imortais
não pode abrir a guarda no trato de tais assuntos sem se enlamear com sua
suposta “sujeira”? Ou o espírita é um ser de dupla vida social: uma pura,
dentro da casa religiosa e outra, devassa, fora dela?
Uma questão está acalorando as
conversas e até as prédicas nas casas espíritas do Brasil nos últimos anos: a
política nacional. Em tempos de polarização desse cenário, o movimento não deixou de ser influenciado
por esse momento que, vez ou outra, eleva ao ringue das discussões adeptos da
causa kardeciana. Por que será que o exercício da política é ainda visto por
muitos como algo malsão? O que tem de errado na política para que esta seja
taxada como algo pernicioso no meio? Seria o espírita um indivíduo superior na
escala dos encarnados e que por isso, inalcançável pelos problemas sociais para
não ter que se (pre)ocupar com eles? Será que o adepto da doutrina dos Imortais
não pode abrir a guarda no trato de tais assuntos sem se enlamear com sua
suposta “sujeira”? Ou o espírita é um ser de dupla vida social: uma pura,
dentro da casa religiosa e outra, devassa, fora dela?